Anos 80

O que seria de nós se não tivéssemos o Rock anos 80 para lavar nossa alma, purificar o nosso sangue e livrar-nos de todo o mal? Amém Anos 80!!!

Novo Álbum Marcelo Nova 2013 ( Camisa de Vênus )

O NOVO ÁLBUM DE CANÇÕES INÉDITAS ESTÁ PRONTO
 
Marcelo Nova não lança um cd com canções inéditas há 8 anos. Em abril esse hiato será quebrado com um álbum, cujo resultado surpreendeu ao próprio Marceleza.
Com o áudio finalizado do álbum nas mãos, o rei do rock promoveu uma audição em sua casa para uma apresentação do novo material aos seus parceiros de estrada. Com a presença dos músicos que o acompanham, Leandro Dalle (baixo) e Célio Glouster (bateria), o produtor Ari Mendes, e do Alexandre Capitão (amigo / blogger / eu). Indispensável dizer que a primeira dama do rock Inez Nova estava lá, assim como também estava Drake Nova, filho, guitarrista, parceiro.
Mr. Nova estava visivelmente empolgado com o encontro, falando, gesticulando, procurando tentar nos preparar para o que estava por vir. Apesar de tudo que ele disse ter servido para ilustrar a trajetória do processo criativo e do trabalho em estúdio, nada seria suficientemente efetivo para nos preparar para os minutos seguintes.
O tilintar do brinde ainda ecoava pela sala quando os primeiros acordes tomaram o ambiente. O som do cristal timbrado pelo champagne foi interrompido pela canção que abre o álbum. À medida que ela evoluía, inebriado pelo impacto que recebia e entregue à meia luz, uma imagem foi se formando em minha cabeça, um velho galeão pirata abandonava seu silêncio. Mesmo com muitos sinais das batalhas, o casco continuava intacto para navegar. Uma pequena tripulação cuidava das amarras. Na cabine do capitão, sentado em sua cadeira forrada com pele de iaque, o velho corsário sorria com o canto da boca. Ao seu lado o imediato nascido com nome de almirante inglês. Os canhões atiraram à estibordo. O fogo se viu refletido nos olhos de todos. O mar em que navega é o mesmo, já a condução do leme nunca se repete, e sempre surpreende seus aliados e seus saqueados.
O velho pirata voltou do estúdio. Nos porões trouxe o ouro saqueado, e uma princesa raptada e sem rosto, cujo choro conta as dores existenciais e das relações humanas. Marcelo Nova retorna com um trabalho de canções inéditas colocando sua obra num novo patamar musical. O texto brilhante se mostra inoxidável e vem emoldurado por uma riqueza de arranjos, com detalhes que vão se sucedendo e surpreendendo. Essa riqueza despertou uma vontade enorme de ouvir tudo novamente, mas com fones de ouvido.

Além do direcionamento de Marceleza, parte do mérito pela conquista dessas novas terras é de Drake. O guitarrista assumiu a missão de dar ainda mais vida à poesia do pai. Utilizou a arte de tocar guitarra para se transformar em cenógrafo. Depois de trabalhar com alguns dos melhores músicos do país, Marcelo Nova encontrou no seu íntimo quem mais valorizaria o que ele tem de melhor.
O formato da banda foge do tradicional guitarra/baixo/bateria. Apesar de contar com a contribuição brilhante de Leandro e Célio, que formam a tripulação sólida e entrosada de Marcelo na estrada, a maior parte das canções foram gravadas por Drake (violões e guitarra) e por Luiz De Boni (órgão e piano), que tocou vários instrumentos nas gravações. Abandonando o convencional, Marceleza mostra que existem várias maneiras de saquear.
Instrumentos exóticos também contribuíram para tornar esse trabalho inovador. Um escocês de sobrenome Drummond (apenas lembrando que estamos falando de um roquer chamado Marcelo Drummond Nova) tocou gaita de fole. E um percussionista tibetano também se apresentou em algumas canções. Mas não pense em nada ou convencional, ao se tratar dessa etinia músical. Pense em Marcelo Nova. Mostrando também que há várias partes do mundo para se saquear.
Quem acredita que a maior batalha desse lobo do mar foi pela conquista dos dobrões espanhóis em O Galope do Tempo vai ter a oportunidade de questionar essa verdade e conviver com a dúvida. E na dúvida poderá escolher pelos dois. Inclusive esse lançamento foi masterizado pelo talentoso e único Franja, que também finalizou o próprio Galope.
Algumas sombras surgiam nos cantos daquela sala. Pude ver George Martim, Eddie Krammer, e Jimi Hendrix. Outros piratas cujos nomes não foram pronunciados, mas mesmo assim vieram prestar reverência. Apenas obra da minha imaginação, mas que pode dar idéia do que o fã do trabalho do maior rocker do país tem por vir.
O lugar de Marcelo Nova é no estúdio ou no palco? Seu lugar é o mar. "Singrar os sete mares e nunca mais voltar".
Ao mesmo lugar.

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